A propósito do jovem português com apenas 13 anos a quem foi diagnosticado a variante da doença de Creutzfeldt-Jakob leio no Público de hoje:
"Portugal foi o segundo país, a seguir ao Reino Unido, com mais casos da doença das vacas loucas, cujo controlo no gado pelas autoridades portuguesas apenas começou a ser feito em 1998, muito depois dos sucessivos alertas para este problema. A situação complica-se porque se calcula que um número significativo de animais portugueses seja abatido fora dos matadouros, em explorações familiares. A DGS afasta, contudo, indícios de outros casos suspeitos da variante da doença de Creutzfeldt-Jakob."
Eu diria que o caso não se complicou pelo facto de existir abate fora dos matadouros. Complicou-se pela negação sistemática das autoridades portuguesas em reconhecer o problema e actuar. Pela incapacidade de vigiar os nossos matadouros e os animais abatidos. Pelo incumprimento das regras comunitárias. Pelo desleixo, pela incapacidade dos diversos Ministérios envolvidos desde que o primeiro animal foi diagnosticado com a doença em Portugal.
27.6.05
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