31.3.05

Os Nutricionistas a ética e comunicação

A propósito da participação dos Nutricionistas na divulgação de ciência recordo, para ajudar à discussão, o que diz o Código de Ética dos Nutricionistas Brasileiros. Artigo 9º - É vedado ao Nutricionista: " X - valer-se da sua profissão para divulgar e/ou permitir a divulgação, em veículos de comunicação de massa, de marcas de produtos ou nomes de empresas, ligadas às atividades de alimentação e nutrição". O que acham desta obrigação ? Faria sentido em Portugal ?

20.3.05

Espaço público e o livro de José Gil

Em tempo de Páscoa recomendo a leitura do livro do filósofo José Gil "Medo de existir" um já best-seller, à luz de dois textos que aqui comentámos.
Segundo o autor "Trinta anos depois do estabelecimento da democracia como funciona o espaço público em Portugal? A contatação é a de que não existe. Está por fazer a história do que, nesse plano, se abriu e quase formou durante os anos »revolucionários» do pós-25 de Abril, para depois se fechar, desaparecer e ser substituído pelo espaço dos média que, em Portugal, não constitui um espaço público.
Como definir esse espaço aberto de expressão e de troca, essencial para que a liberdade e a criação circulem num campo social ? Determinemos primeiro como se manifesta a sua ausência na sociedade portuguesa.
Não há debate político:nem sequer na televisão que cria um espaço artificial, com regras predeterminadas que limitam a espontaneidade das intervenções, o acaso, e a participação desse «fora» que faz toda a riqueza da espressão pública."

Nos textos sobre a Segurança alimentar, o espaço público de debate deste problema é levantado pelos média, e neste espaço apresentado e discutido, sem que no espaço público existe um tão amplo debate. Quanto à educação alimentar, o seu espaço tem vindo a ser ganho pela índustria alimentar sem que exista um espaço público para debater a veracidade das afirmações proferidas e o sentido ético de algumas campanhas. Faz falta um espaço público de debate destas questões onde os nutricionistas e outros interessados possam participar. Este blog no ciberespaço é apenas o início deste espaço público. O que acham ?

16.3.05

Trabalho individual

No Webct já está informação sobre os trabalhos individuais, datas, o que é para fazer, etc.

15.3.05

A propósito de comunicação

A propósito de comunicação ou de não comunicação vale a pena ver o filme - MILLION DOLLAR BABY, dirigido por Clint Eastwood e escrito por Paul Haggis baseado no livro "Rope Burns" de F.X. Toole com Clint Eastwood, Hilary Swank e Morgan Freeman. São 132 minutos de grande intensidade. Para além das questões fortes da eutanásia e de como a igreja responde a estas questões, vale a pena perceber o processo de comunicação, que vai da indiferença total de Frankie Dunn por Maggie Fitzgerald até à revelação do seu cognome em gaélico. Tudo por meias palavras, quase como que a dizer que no processo de comunicação falar baixo e pouco e fazer algo de forma consistente é o que conta mais.

11.3.05

Um outro artigo interessante

No mesmo site o texto sobre cárie é também muito curioso e bem escrito. O que acham ? Um texto sem falhas é um bom texto de divulgação de ciência ?

Comentar um site

Ler um site de uma empresa que divulga informação sobre o açúcar é um acto intelectual interessante. Leiam o texto sobre obesidade que é deveras estimulante.

10.3.05

Site meter

O Site Meter permite visualizar quantas pessoas vão acedendo ao vosso blog e é muito fácil de instalar. Basta clicar no seu símbolo que se encontra no fim da página e depois de entrar no site, voltar a clicar duplamente no símbolo em movimento no início e fazer o "sign in".

Entre o interesse jornalístico e o interesse público

Nos últimos anos, não existindo uma organização governamental a falar sobre as questões da alimentação, têm sido os meios de comunicação social os principais divulgadores desta informação. Na área da higiene e sanidade alimentar podemos verificar esta situação com maior intensidade. A crise da BSE, dos nitrofuranos ou mais recentemente do molho inglês são exemplos. No entanto, o interesse jornalístico pode não ser igual ao interesse do nutricionista na abodagem ao problema. No caso presente, da segurança alimentar, a divulgação do estado aparentemente caótico (empoladamente?) da nossa máquina fiscalizador é por si uma notícia importante e com substância jornalística. Mas para o nutricionista que trabalha junto da comunidade, interessa-lhe mais ajudar o consumidor a fazer escolhas acertadas no meio da confusão reinante, ou então, explicar como pode participar e influenciar o sistema contribuindo para a sua transparência.
A informação sobre o estado anárquico do sistema pode contribuir para a sua reformulação mas, para o cidadão, esta informação aumentará ainda mais a sua desconfiança.Como deve intervir o nutricionista nestas situações ? Aceitam-se sugestões.

9.3.05

Como comentar ?

A propósito do texto saído no Público, podemos olhar para ele de várias formas. Comentando um dos textos que mais gostaram ou pelo contrário olhando para o geral e verificando como é que a questão da Segurança alimentar foi tratada.

8.3.05

O público e a segurança alimentar

Recentemente o jornal Público lançou um caderno especial sobre segurança alimentar que vale a e ler e comentar.